Manejo do greening na vida real: o que de fato funciona (e o que é mito)

Não existe “bala de prata” contra o HLB, mas há um conjunto de medidas que, quando feitas ao mesmo tempo e em nível regional, mudam o jogo. Veja o que a literatura e os programas oficiais apontam — sem modismos.

5/8/20241 min read

Tripé inegociável. O controle se baseia em três pilares:

  1. Mudas sadias, de viveiro telado;

  2. Eliminação de plantas doentes, reduzindo a fonte de inóculo;

  3. Manejo do psilídeo (monitoramento e controle).


Jogo coletivo: manejo regional.

Sozinho, o produtor perde. O manejo regional (vizinhos sincronizados) reduz o famoso “efeito de borda” — faixa do pomar onde brotam focos por reinfesto.

Nutrição ajuda — com limite. Nutrição não cura HLB, mas pode sustentar produtividade quando combinada a bom controle do vetor. Há estudos com ganhos de produção sob programas nutricionais, e também trabalhos inconclusivos — ou seja, funciona como suporte, não como solução única.

Vigilância inteligente. A “rota sentinela” na Bahia monitora o avanço do vetor e permite resposta precoce — exemplo de como tecnologia e coordenação pública reduzem risco.

Atualização regulatória. Em 4 de julho de 2025, o MAPA instituiu o Programa Nacional de Prevenção e Controle do HLB, reforçando o plantio de mudas sadias, a erradicação de plantas sintomáticas e o manejo do psilídeo.

Onde a FertAgro entra? Em protocolos que integram nutrição balanceada (para reduzir estresse e sustentar fisiologia) a manejo de pragas de baixo impacto — sempre alinhado às boas práticas e normas.