1) O nome conta a história. Huanglongbing é frequentemente traduzido como “doença do broto amarelo” e também aparece como “doença do dragão amarelo” em materiais técnicos — referência ao amarelão setorial típico nos ramos.
2) A bactéria “fantasma”. O agente mais comum do HLB, Candidatus Liberibacter asiaticus, ainda não foi cultivado em laboratório; por isso recebe o rótulo “Candidatus”.
3) Um inseto minúsculo, um problema gigante. O vetor é o psilídeo-asiático-dos-citros (Diaphorina citri); ninfas adquirem melhor a bactéria e adultos espalham entre plantas — a combinação perfeita para surtos rápidos.
4) Chegada ao Brasil tem CEP. Os primeiros casos no país foram confirmados em 2004, na região de Araraquara (SP), um dos maiores polos citrícolas do mundo.
5) O fruto pode… ficar verde. Além de amargar e ficar deformado, o fruto pode não colorir; sementes abortam com frequência — prejuízo direto à qualidade comercial.
6) Quintais importam (muito). Pesquisas mostram que cítricos em áreas residenciais influenciam o controle do vetor e da doença: o comportamento dos moradores pode ajudar (ou atrapalhar) o manejo regional.
7) O caso Florida: um alerta global. A produção de cítricos da Flórida caiu mais de 90% desde 2005, com o HLB como principal causa — um retrato do que ocorre quando o controle não é regional e contínuo.
Por que isso importa para você? Entender esses bastidores ajuda a tomar decisões melhores de manejo, compras e planejamento de colheita. A FertAgro segue acompanhando a ciência e promovendo protocolos integrados de nutrição e proteção com baixo impacto.